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sexta-feira, 9 de julho de 2010

adventista

Os adventistas citam muito o Antigo Testamento para provar suas doutrinas, principalmente a lei e o sábado. Os cristãos seguem o Novo Testamento.

 

CITAMOS MUITO O ANTIGO TESTAMENTO. TAMBÉM CITAMOS MUITO O Novo. NÃO FAZEMOS, REALMENTE, NENHUMA DISTINÇÃO QUANTO à autoridade entre o Antigo e o Novo Testamento por sermos Cristãos. Cremos que toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, é inspirada por Deus e assim corretamente o guia para nossa vida.

Algumas pessoas, quando discutem a lei e o sábado, procuram estabelecer um contraste ou mesmo um conflito entre o Antigo e o Novo Testamento, como se o primeiro fosse de pouco ou nenhum valor e inteiramente suplantado pelo último.

Este falso contraste jaz à raiz do errôneo raciocínio que assinala os argumentos daqueles que afirmam que a lei e o sábado foram abolidos na cruz.

A "Bíblia" dos apóstolos era o que é agora conhecido como Antigo Testamento. Os primeiros escritos desses antigos ministros cristão; só começaram a sair de sua pena vinte ou trinta anos, e até mais, depois da ascensão de Cristo. Não havia máquinas impressoras e serviço postal eficiente para distribuir rapidamente esses escritos. Apenas lentamente eles tiveram circulação. É inteiramente razoável crer que durante o primeiro século da era cristã o termo "Escrituras", mencionado repetidamente no Novo Testamento, era amplamente compreendido como significando o que chamamos de Antigo Testamento".

Cristo disse aos judeus: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim." João 5:39. E então acrescentou: "Porque, se de fato crêsseis em Moisés, também creríeis em Mim; porquanto ele escreveu a Meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas Minhas palavras?" Versos 46 e 47.

A razão por que os discípulos não compreenderam os eventos da semana da crucifixão era que eles não compreendiam corretamente as Escrituras, o Antigo Testamento (veja Lucas 24:27). No dia da ressurreição, Jesus mostrou-lhes como Sua morte e ressurreição eram o cumprimento da profecia. "Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras." Luc. 24:45. Cristo nada sabia da doutrina de depreciar o Antigo Testamento.

Nem deram os apóstolos qualquer sugestão de que rebaixavam o Antigo Testamento em favor de alguns escritos que eles logo iriam produzir. Escreveu Paulo a Timóteo: "E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." II Tim. 3:15-17. Poderia o Novo Testamento realizar mais do que isso?

Cristo e os apóstolos citavam repetidamente o Antigo Testamento em confirmação de seus ensinos. Disse Cristo a Satanás: "Está escrito", e citou três vezes o Antigo Testamento (veja Mateus 4:4-10). Ele reprovou os escribas e fariseus citando o quinto mandamento, do livro de Êxodo, e citando as palavras de Isaías (veja Mateus 15: 1-9). Veja também a conversa de Cristo com o jovem rico e com o intérprete da lei (Mat. 19:16-19; Luc. 10:25-28). Preeminentes nessas referências ao Antigo Testamento são as citações dos Dez Mandamentos!

Como provou Paulo que todos os homens, judeus e gentios, eram culpados diante de Deus e desse modo necessitados da salvação oferecida por meio de Cristo? Citando o Antigo Testamento (veja Romanos 3:9-18). E como ele mesmo sabia que era um pecador diante de Deus e em necessidade do evangelho? Relembrando o que estava escrito no Antigo Testamento, especificamente nos Dez Mandamentos (veja Romanos 7:7). Paulo ordenou à igreja de Roma: "A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei." Rom. 13:8.

E professou ele estar apresentando um novo código, resultado de uma nova revelação que então lhe foi dada? Não, ele cita o Antigo Testamento, e especificamente os Dez Mandamentos (veja os versos 9 e 10). E como apoiou Paulo seu apelo aos filhos para que obedecessem a seus pais? Citando o Antigo Testamento, especificamente os Dez Mandamentos (veja Efésíos 6:1-3).

Ao desenvolver Tiago seu argumento contra a "acepção de pessoas", apresenta ele novas leis? Não, ele cita o Antigo Testamento, enfocando trechos dos Dez Mandamentos (veja Tiago 2:8-12).

E que prova ofereceu Pedro em apoio à sua declaração de que devemos ser "santos"? "Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo." I Ped. 1:16. Sua prova é uma citação de Levítico 11:44.

As Escrituras, do Gênesis ao Apocalipse, são um todo. A fonte do Antigo e do Novo Testamento é a mesma: a inspiração do Espírito de Deus. Seu objetivo é o mesmo: desdobrar o plano de Deus, revelar a Cristo, advertir contra o pecado e apresentar a santa norma divina de justiça. Bem observou alguém muito tempo atrás: o Novo Testamento está oculto no Antigo, o Antigo Testamento está revelado no Novo.

Podemos compreender melhor a promessa do último livro da Bíblia, de uma Terra nova e recriada e de uma verdejante árvore da vida, quando volvemos ao primeiro livro da Bíblia que descreve a boa terra, com sua árvore da vida original, que saiu das mãos de Deus quando Ele no princípio criou o mundo. Compreendemos melhor o significado da cruz e as palavras de Cristo:

"Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim", quando lemos em Gênesis o relato da queda do homem.

Nunca devemos esquecer que os próprios títulos "Antigo Testamento" e "Novo Testamento" são títulos de feitura humana. Os escritores da Bíblia não a dividiam deste modo. Ambos os Testamentos os lidam com o velho e o novo no drama do pecado e salvação. O Antigo Testamento apresenta a promessa de uma nova Terra e uma nova aliança, bem como retrata as iniqüidades do ser humano desde os dias mais antigos.

O Novo Testamento discute detalhadamente o "velho homem" pecaminoso e o antigo problema da sua rebelião, bem como descreve o "novo homem" em Cristo Jesus e as glórias de um mundo vindouro.

A inter-relação do Antigo Testamento com o Novo, a dependência um do outro, sempre foi compreendida por nosso adversário, o diabo. Eis por que ele há muito tempo iniciou seus ataques contra a Bíblia, procurando solapar a historicidade e a autenticidade do Antigo Testamento. Foi neste ponto que se iniciou a alta crítica da Bíblia. E com a destruição do Antigo, o Novo Testamento logo entraria em colapso pela ausência de significado e fundamento histórico.

É compreensível que os modernistas tentem minimizar a autoridade espiritual e o significado do Antigo Testamento. Mas o que é inexplicável é a atitude de alguns que se consideram os fundamentalistas dos fundamentalistas com referência ao Antigo Testamento.

Por que deveriam eles procurar rasgar em duas a vestimenta sem costura das Escrituras? Por que deveriam apresentar a doutrina de que um santo mandamento de Deus no Antigo Testamento deve esperar por reafirmação no Novo antes de ter ele autoridade na era cristã? O relato deixa claro que os escritores do Novo Testamento citavam o Antigo não para informar seus leitores que a passagem específica do Antigo Testamento estava ainda em vigor, mas a fim de prover evidência corroborativa de que suas declarações neotestamentárias recentemente emitidas concordavam com o Antigo Testamento e, portanto, estavam também em vigor.

Em outras palavras, os apóstolos, que lembravam seus leitores de que "homens [santos] falaram da parte de Deus" nos velhos tempos "movidos pelo Espírito Santo", desejavam que seus leitores compreendessem que eles, os apóstolos, falavam pelo mesmo Espírito Santo (lI Ped. 1:21). Portanto, eles citavam reiteradamente em apoio de suas admoestações e argumentação doutrinal as palavras daqueles "homens santos" que escreveram o Antigo Testamento.

É verdade que o cerimonial ritual descrito no Antigo Testamento expirou, por limitação, na cruz, porque então a sombra encontrou a realidade. E os escritores do Novo Testamento declaram especificamente que aqueles ritos, conforme apresentados em uma série de leis cerimoniais, tinham chegado ao fim. Mas esse fato de modo algum torna o Antigo Testamento inferior ao Novo ou justifica a alegação de que o Novo suplanta o Antigo.

Texto extraído do Livro: Respostas a Objeções pág. 25-29.

Fonte: Eventos-Finais

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