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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Vaticano diz que somente ‘seu’ sacerdote pode perdoar os pecados

De acordo com os porta-vozes da Igreja Católica Romana (ICR), o inferno é um destino inevitável para todos os cristãos protestantes ou evangélicos, entre outros, que não se submetam aos sacerdotes autorizados pelo o vaticano.
a igreja, voltou-se a recordar de uma das mais antigas práticas e doutrinas da Igreja Católica Romana, sendo uma das lições que não perdeu terreno e ainda é tão forte como no início, que afirma que os pecados podem apenas ser apresentados por sacerdotes autorizados da ICR.
 

Significando que quem não passar pelo perdão concedido especialmente pelos sacerdotes consagrados pelo vaticano, não terá chance de ser salvo do inferno.
 
Isto foi publicado pela Agencia de noticias Zenit, com sede no Vaticano, publicado em uma reportagem realizada por José Antonio Varela, o Padre Dominiciano Hernán Jiménzez, confessor da Santa Maria Maior de Roma.
Leia abaixo um trecho da entrevista:
 
Varela: Existe uma confissão “diretamente a Deus”, como alguns defendem? Qual é a diferença nesta prática com o sacramento da Reconciliação?
 
P. Jimenez: Com Deus é uma comunicação direta através da oração e meditação interior,mas nunca a remissão dos pecados. De acordo com o mandamento do Senhor, somente os apóstolos e seus sucessores, os sacerdotes, podem fazer.
 
Varela: Qual é a base bíblia para o perdão dos pecados realizado por um padre diante de um penitente? Ele esta agindo no nome de Deus ou esta fazendo pelo seu próprio poder de consagração?
 
P. Jimenez: A base é encontrada nos Evangelhos, em João 20, 22-23. O sacerdote atua em nome de Deus e o faz por mandato da Igreja que recebe o sacerdócio. O sacerdote perdoa todos os pecados através da fórmula: “… em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
 
“Nesta declaração deve ser acrescentado que não o faz por conta própria, mas é apoiada por sua ordem e pelas autoridades da hierarquia do Vaticano”, acrescenta.
 
Na Igreja Católica Romana, o confessionário é o lugar mais produtivo para a apresentação dos“penitentes”. E tudo no contexto do recente anúncio do papa para iniciar a Nova Evangelização, recordando algumas das doutrinas básicas e práticas da Igreja Católica Romana.
 
 

Confissão auricular e perdão de pecados

A Igreja Católica, baseada em algumas passagens bíblicas, como Mat. 3:6; Luc. 5:21; 7:49, destacando-se João 20:23 instituiu a confissão auricular.
 
Autoriza a Bíblia esta doutrina? Vejamos o que ela diz sobre a confissão.
Alfredo Vaucher em L’Histoire du Salut diz:
 
“Parte alguma da Escritura designa os guias espirituais como encarregados de receber as confissões dos fiéis e conceder ou recusar absolvição”.
Nenhuma passagem da Bíblia autoriza a confissão auricular como afirmam teólogos católicos.
 
João 20:23: “Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos”.
 
Alguns exegetas afirmam que os verbos perdoar e reter deste verso se eqüivalem a ligar e desligar que aparecem em Mat. 16:19 e 18:18. A exegese de Mateus não pode ser aplicada neste contexto de João.
 
A interpretação eclesiástica católica defende que os apóstolos na qualidade de representantes de Cristo, podiam na realidade perdoar ou reter os pecados dos homens no sentido literal, através da administração do confessionário. Sendo que a transferência apostólica, no seu entender, foi feita para os sacerdotes católicos eles se sentem no direito de ter hoje este privilégio. Essa transferência se baseia única e exclusivamente na tradição eclesiástica e não em qualquer declaração bíblica ou na autoridade das Escrituras.
 
As passagens bíblicas que falam em confissão e perdão de pecados, de modo nenhum autorizam a confissão auricular e muito menos lhe dão o direito de perdoar pecados. É desarrazoada a crença de que uma criatura possa perdoar pecados cometidos por outra criatura contra o Criador.
 
Mat. 3:6 é uma referência a João que batizava os que se arrependiam e confessavam os pecados. Mas a quem eles confessavam? Naturalmente a Deus e aos semelhantes a quem eles haviam ofendido.
 
De acordo com a Bíblia temos três espécies de confissões:
a) A confissão feita a Deus, de todos os nossos pecados;
 
b) A confissão recíproca às pessoas, que ofenderam e foram ofendidas;
 
c) A confissão pública de pecados que se tornaram públicos e trouxeram escândalo à igreja.
 
De maneira nenhuma podemos aceitar, que em João 20:23 Cristo instituísse a confissão auricular. Nesta passagem Cristo reconhece que Sua Igreja está investida de autoridade. Os atos da legítima igreja de Deus na Terra, em matéria de disciplina imposta aos seus membros, são ratificados pelo céu como concluímos da leitura de Mateus 18:18.
 
De acordo com o relato inspirado somente Deus pode perdoar pecados (Nee. 9:17; Sal. 32:1; Rom. 4:6-8), porque Ele esquadrinha o nosso coração e nos cerca com Sua providência (Sal. 139:1-18; Jer. 17:10).
 
O comentário, que o insigne exegeta metodista, Adão Clarke, fez sobre João 20:23 não pode ser ignorado por nós:
 
“É certo que Deus, unicamente, pode perdoar pecados; e seria não somente uma blasfêmia, mas também crasso absurdo dizer que qualquer criatura pudesse perdoar a culpa de uma transgressão cometida contra o Criador. Os apóstolos receberam do Senhor a doutrina da reconciliação e a doutrina da condenação. Os que em conseqüência de sua pregação cressem no Filho de Deus, tinham perdoados os seus pecados; e os que não cressem, permaneciam na condenação”.
 
É uma sublime esperança, a declaração bíblica da disposição divina em nos perdoar, conforme relata o profeta Isaías [55:7). De outro lado, devemos exercer para com nosso próximo a mesma misericórdia que esperamos de Deus. (Mat. 6:14; 18:23-25; Mar. 11:25).
 
Deus nos perdoa em Cristo, por ter Ele vertido o Seu sangue pelos pecadores. (Efés. 4:32; I Ped. 1:18 -19).
 
A declaração paulina de I Tim. 2:5 é muito enfática, em nos assegurar que o ser humano não necessita confessar os seus pecados a um sacerdote: “Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.
Cristo deu a Sua vida pela nossa redenção; aceitando-O pela fé, receberemos a remissão dos pecados. (At. 13:38; 26:18).
 
Outra passagem que mereceria ser destacada, no contexto de confissão e perdão de pecados, é Tiago 5:16, por aconselhar: “Confessai, pois, os, nossos pecados uns aos outros…”.
 
Não encontramos nesta exortação a idéia de que devemos confessar os pecados a uma terceira pessoa, porém, está ele recomendando a reconciliação entre o ofensor e o ofendido, além da confissão a Deus, que em última análise foi também ofendido.
 
S. João 20:23 proclama esta sublime verdade: a mensagem de reconciliação trazida e perdão aos que a recebem, mas resulta em condenação e permanência da culpa com os que a rejeitam.
 
Segue-se o que diz o Comentário Adventista sobre S. João 20:23:
 
Aqueles a quem perdoardes os pecados. Jesus fala aqui aos discípulos como representantes de Sua igreja na Terra, à qual, atuando na capacidade de corporação; havia Ele confiado a responsabilidade de cuidar dos interesses e necessidades espirituais de seus membros individualmente. Jesus já lhes havia explicado plenamente como tratar com membros errantes, em primeiro lugar pessoalmente (veja Mateus 18:1-15, 21-35), e então com a autoridade da igreja (veja vv. 16-20). Reitera Ele agora o conselho dado naquela ocasião anterior.
 
“A igreja deve trabalhar fielmente para a restauração de seus membros errantes, encorajando-os a arrependerem-se e se volverem de seus maus caminhos. Quando há evidências de que as coisas foram acertadas com Deus e os homens, a igreja deve aceitar o arrependimento como genuíno, liberar o errante das acusações trazidas contra ele (“perdoar” seus “pecados”), e recebê-lo de volta em plena comunhão. Tal ato de perdoar pecados é ratificado no céu; em realidade, Deus já aceitou e perdoou ao penitente (veja Lucas 15:1-7). Ensinam expressamente as Escrituras, porém, que a confissão do pecado e o arrependimento por havê-lo praticado devem ser feitos diretamente ao trono da graça no céu [veja Atos 20:21; I João 1:9), e que a liberação da alma do pecado vem apenas pelos méritos de Cristo e Sua mediação pessoal (I João 2: 1). Esta prerrogativa jamais foi delegada por Deus a errantes mortais, que tão freqüentemente necessitam eles próprios da divina misericórdia e graça, muito embora sejam líderes nomeados da igreja. Veja DN 769, 770; Mateus 16:19.
 
Lhes são retidos. Quando não há evidências de genuíno arrependimento, as acusações trazidas contra um membro errante devem ser “retidas”. O céu reconhecerá a decisão da igreja, pois nenhum homem pode estar em condição satisfatória para com Deus quando deliberadamente está em desavença com seu próximo. Aquele que despreza o conselho dos representantes de Deus nomeados na Terra não pode esperar desfrutar do favor de Deus. Para uma ilustração da operação deste princípio na igreja primitiva leia Atos 5:1-11″.
 
 


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