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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Adúlteros pela própria natureza

Pesquisadores resolveram estudar a infidelidade através de um site propício para isso: o site de adultério AshleyMadison.com, iniciado em 2001 como um “serviço discreto de namoro” para pessoas já envolvidas em um relacionamento. O nome do site é uma homenagem a dois nomes populares para meninas na época, uma tentativa de atrair mulheres ao serviço. Os pesquisadores mapearam anúncios acessíveis ao público de 200 homens e 200 mulheres escolhidos aleatoriamente no site.

Eles pesquisaram o que essas pessoas queriam de um relacionamento adúltero: “curto prazo”, “longo prazo”, “indecisos”, “vale tudo”, “caso na internet/bate-papo erótico”, ou “qualquer coisa que me excite”. Eles também observaram as idades dos anunciantes, as idades dos parceiros que eles buscavam, e o número total de adjetivos que eles usaram para descrever a si mesmos e o que eles queriam em um parceiro, especificamente adjetivos que envolvem riqueza, atributos físicos e realizações educacionais e esportivas.

Os resultados confirmam estereótipos comuns de homens e mulheres. Eles são mais promíscuos, elas são mais exigentes. Os homens, em média de 42 anos, anunciaram “vale tudo” mais de duas vezes mais que as mulheres, enquanto elas, em média com 39 anos, procuraram relacionamentos de longo prazo cerca de dois terços mais do que os homens.

Além disso, as mulheres usavam mais adjetivos para descrever a riqueza e os atributos físicos que eles queriam nos parceiros, enquanto eles usavam mais adjetivos para descrever a própria riqueza, interesses esportivos e realizações educacionais.

Os resultados sugerem que as preferências dos parceiros, mesmo entre pessoas casadas, são baseadas nas tentativas do sexo feminino de chegar a um relacionamento com recursos controlados pelo homem.

As mulheres casadas usaram mais adjetivos para descrever os atributos físicos que procuravam nos parceiros e menos adjetivos para descrever suas qualidades materiais do que as solteiras. Isso sugere que as mulheres comprometidas se empolgam mais com a criação de bons genes para os descendentes. Muitas das mulheres do estudo ainda seriam capazes de engravidar. Mesmo as que não eram, há ainda a satisfação derivada do cruzamento com um companheiro em boa forma física.

Segundo os cientistas, o estudo do adultério é importante no sentido amplo, porque ajuda a entender quem nós somos. Os seres humanos colocam-se em um pedestal, acima de outros seres vivos, mas os dados revelam que somos um produto das mesmas forças seletivas e processos evolutivos que moldaram os outros tipos de vida.
(Hypescience)

Nota de Michelson Borges: Cada vez mais a vida dos sem-vergonha fica mais fácil. Traiu? É só colocar a culpa em Darwin: “Foram meus genes, querida!” Na verdade, essa situação toda é um grande e imoral círculo vicioso. A mídia ajuda a propagar o glamour da infidelidade, apresentando e reafirmando com insistência a “normalidade” dos polígonos amorosos (sim, porque triângulo já é banal). Então, vêm os pesquisadores e constatam que as pessoas estão traindo mais. Conclusão? “Somos um produto das mesmas forças seletivas e processos evolutivos que moldaram os outros tipos de vida.” Ou seja, somos macacos pelados e não temos culpa de nos comportar de modo errado – aliás, para nós, animais evoluídos que somos, certo e errado nem existem. Como se pode ver, a posição que adotamos sobre as origens determina em grande medida nossos comportamentos e nosso julgamento sobre esses comportamentos.

Fonte Blog Criacionista.

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