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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Falar de mim é fácil, difícil é ser eu...

Há uns 3 anos fiquei sabendo de um caso que me deixou profundamente pensativo em como anda a vida espiritual de algumas de nossas congregações Adventistas.

Após um culto de sábado, um líder de uma determinada Igreja Adventista foi à frente, e informou à congregação que eles estavam fazendo um "abaixo-assinado" para solicitar a transferência do pastor distrital. Não cabe a mim, aqui, discorrer sobre os motivos que podem ter levado estes membros a chegarem a este ponto. O que me deixa triste, é saber que tudo foi feito após o culto sabático, para o qual nós devemos ir com o intuito único de buscar paz de espírito e conforto na Palavra de Deus.


Casos como esses, nos quais os pastores são alvos de críticas e retaliações, têm se tornado cada vez mais freqüentes. Vemos na Internet uma infinidade de sites que se alimentam tão-somente das críticas contra a liderança da Igreja, especialmente contra os pastores. Que obra satânica! (cf. Apoc. 12:10).

Como não exerço a função de pastor, apesar de ser um Teólogo leigo (porém com a mesma formação dos demais obreiros assalariados), sinto-me à vontade para fazer esta reflexão com você hoje, porque sei o quanto a crítica destrói a vida espiritual - tando de quem critica, quando de quem é criticado.

Como você imagina que o pastor do relato acima está se sentindo em saber que suas ovelhas o estão rejeitando, por estarem sendo usadas por algum "lobo devorador"? Como você imagina que uma pessoa que resolveu dedicar sua vida para a pregação do Evangelho neste mundo, se sente quando sabe que aquelas pessoas a quem ele está tentando resgatar do pecado o estão criticando e caluniando injustamente? Ou mesmo que os motivos da insatisfação sejam justificáveis, certamente tais pessoas passaram por cima das orientações do Senhor Jesus em Mateus 18.

Podemos ter uma pálida sensação de como Jesus Se sentiu ao ser traído, caluniado, criticado, injustiçado... exatamente pelo povo a quem Ele estava Se dando em sacrifício. Como Jesus deve ter Se sentido quando viu que os mesmos que O viram pregar o amor e a bondade, agora estavam gritando "crucifica-O!", "Nós preferimos Barrabás!", "Nosso rei é César", "Gostamos de ser escravos de Roma!", "Não queremos a liberdade que esse Jesus nos oferece!" (cf. João 19:15)?!

É claro que existem pastores que cometem erros bárbaros. Não quero aqui dizer que eles são homens infalíves, e que devem ser "tolerados" mesmo quando demonstram estarem fazendo algo contrário aos ensinos bíblicos. Claro que não!

O que desejo despertar é a reflexão de que nossos pastores merecem nosso apoio e consideração. Se eles erram, é porque são humanos, e devemos entender isso e ajudá-los em seus momentos falhos, porque TAMBÉM SOMOS HUMANOS. E quem melhor para entender um ser humano do que outro ser humano?! Foi por isso que Jesus "Se fez carne e habitou entre nós...".

Nós reclamamos que os pastores não nos visitam; ou que não têm tempo para estarem mais presentes nas igrejas, ouvindo os irmãos. Já vi, aqui mesmo na Internet, pessoas dizerem que os pastores têm uma vida abastada, cheia de regalias... o que é uma inverdade total. Conheço pastores de outras denominações que têm muito menos formação teológica e moral que os pastores Adventistas, e que são muito melhor tratados por suas congregações do que os nossos, recebendo salários dignos de Ministros do Supremo Tribunal Federal. E sabe o que deve ser melhor para estes pastores? Eles são AMADOS por suas congregãções, porque elas fazem questão de demonstrar isso.

Eu gostaria de fazer algumas perguntas, para você analisar se o seu pastor e a família dele têm se sentido amados pela igreja que você freqüenta:

1. Quantas vezes este ano você já fez uma visita ao pastor? Não para reclamar, fofocar, desabafar, pedir conselhos, etc... Mas para orar com e por ele, para que ele se sinta lembrado e valorizado...

2. Qual a data de aniversário do seu pastor? E o da esposa dele? E o do casamento deles? Você já mandou ao menos um e-mail, ou mesmo um "torpedo" (hoje em dia isso é gratuito) para eles em alguma dessas datas?

3. Os membros de sua igreja sabem o nome da esposa do seu pastor? Ou ela é apenas e tão-somente "a esposa do pastor"?

4. Os filhos do pastor de seu distrito sentem-se amados e considerados pelos membros, ou são constantemente "cobrados" por serem filhos de pastor? Alguns de nós esquecemos que eles são crianças como todas as outras...

A vida de um pastor Adventista do 7º Dia não é fácil! Engana-se quem pensa que o é.
São muitas privações e dissabores, devido à rotina estressante de trabalho e atendimento, e alguns ainda sofrem barbaridades nas mãos de administradores sedentos por "fichas" e "cifrõe$".

Se os pastores tomassem conta de "ovelhas" de verdade seria muito bom... mas eles lidam com gente... e lidar com gente não é o mesmo que lidar com "ovelhas".

Da próxima vez que você ouvir alguém falando mal de algum pastor, ou talvez até chegando ao cúmulo do absurdo de passar um "abaixo-assinado" para que ele seja transferido... lembre-se que por trás do "cargo", da "função", há um ser humano igualzinho a mim e a você... e que precisa sentir-se amado... assim como você e eu também precisamos...


"Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam" - 1Tessal. 5:12-13.

FONTE: PRGILSONMEDEIROS

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