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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Educação na contramão

Não é novidade que um País cujo regime político de Estado prima pelos conceitos bolcheviques, quando se trata das liberdades de imprensa e consciência, também caminhe na contramão da história em relação à educação. Questões de saúde, segurança, trabalho, infraestrutura podem ser solucionadas imediatamente. Todavia, o processo educacional requer anos, décadas de investimento e espera ansiosa pelos resultados. O grande exemplo é a Coreia do Sul. 

Apesar de ser arrasada por uma conflagração civil envolvendo os Estados Unidos e a China na primeira metade dos anos 1950 e ficar em completa miséria durante anos, os sul-coreanos demonstraram altruísmo para reconstruir o país, as instituições e injetar um grau de esperança nas futuras gerações. Não foi fácil, pois pelo menos duas gerações não desfrutaram de qualquer benefício. Em compensação, hoje a atual geração não apenas revela altruísmo como o domínio da competência do conhecimento. A maior parte dos graduados no ensino superior pertence às áreas de ciência, tecnologia e exatas, e biológica e de saúde. Eis o diferencial para as próximas gerações. 

Enquanto isso, aqui nos trópicos cada vez mais úmidos e aquecidos pelas intempéries, os bolcheviques de plantão tentam implantar um modelo ideológico goela abaixo se utilizando das artimanhas implantadas via universidades públicas. Cerca de 40% dos graduados no Brasil são da área humanística, 12,5% das engenharias, informática e matemática, e 11,5% da saúde. Na Europa, América do Norte (menos no México, é claro), Austrália, Nova Zelândia, Japão, Coreia do Sul e Israel, as duas últimas áreas têm o dobro de formados. E para piorar o índice, apenas 70% dos médicos graduados no Brasil exercem a profissão. Entre as pessoas da faixa etária de 25 a 64 anos, 40% concluíram o ensino superior no Canadá e somente 6% no Brasil. A União Europeia planeja alcançar os 80% até a metade da década. No Brasil, não existe qualquer perspectiva. O foco se centraliza em eventos esportivos mundiais. A educação pode esperar. Um desastre! 

Pode-se afirmar, com segurança, que os investimentos rumam para objetivos funestos, de natureza ideológica. O partidinho que tomou de assalto a nação não deseja o seu desenvolvimento, mas somente o domínio das mentes a fim de implantar suas macabras ideias trotskistas e stalinistas. Vide o novo projeto em "defesa dos direitos humanos".

Ruben Holdorf


RUBEN HOLDORF
Ruben Holdorf é jornalista graduado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), doutorando em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e tem dois mestrados, um em Comunicação, Educação e Administração, e outro em Educação. Atuou como revisor, repórter, articulista e editor online dos jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná, onde participou da criação do Paraná Online. Ex-professor da UFPR, atualmente leciona no curso de Jornalismo do Unasp e é diretor de Jornalismo da Rádio Unasp. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9023786250983747

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